MÃOS

Andavam de mãos dadas pela rua. Gostavam daquilo. Sentiam a pele um do outro. Um gesto simples, que ligava os dois. Brincavam de não soltar as mãos por nada e ele, vez ou outra, beliscava a dela por um beijo. Será que um dia essas mãos receberiam uma aliança, pensou ela. E ele, sem saber da dúvida, respondeu para si mesmo: queria segurar aquela mão pela eternidade.

HANDS

They walked holding hands down the street. Both secretly thinking about how they liked that. Feeling each other's skin. A simple gesture that connected them both. They joked about not letting go of each other's  hand for anything that happened on the way and he, from time to time, pulled her for a kiss. Would those hands ever receive a ring, she thought. And he, unaware of the question in her mind, replied to himself that he wanted to hold that hand for eternity.

OLHOS DE AMOR

Via amor em tudo. Nas placas, no trânsito, no metrô, nas pessoas. Tinha virado um ímã de casais apaixonados e tudo o que girava à sua volta parecia estar em um eterno romance. Na TV, filmes clichês provavam que o amor ainda estava em alta. No telefone, a surpresa de uma voz encheu o coração de alegria. E então percebeu. O amor não estava lá fora. O amor estava ali dentro.
 

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